Ar comprimido para operações industriais: dica para definir um sistema que evita paradas de produção
Na hora de planejar um sistema de ar comprimido, considere distribuir a demanda entre dois ou três compressores. Desse modo, é possível otimizar a gestão da manutenção, evitando paradas de produção, além de facilitar futuras ampliações.
Primeiramente, defina a vazão exigida para a demanda da fábrica. Depois, estabeleça um fator entre 20% e 50% da vazão para futuras ampliações e selecione dois compressores que, somados, atendam a essa necessidade.
Um terceiro compressor, da mesma capacidade, pode ser adicionado ao sistema como stand by. Em caso de renovação dos equipamentos, esse papel pode ser feito por um dos antigos compressores da instalação original. Em conjunto, os três compressores podem ser programados para operar num sistema de revezamento, proporcionando o mesmo nível de utilização para todos.
Um rodízio bem planejado permite que as manutenções preventivas aconteçam em momentos diferentes, evitando prejuízos de paradas ou desaceleração da produção.
Essa configuração é, sob qualquer aspecto, a mais vantajosa para um sistema de ar comprimido industrial, pois garante suprimento eficaz de energia pneumática, presente e futuro.
ATENÇÃO
Verifique a potência e a vazão efetivamente produzida pelo compressor. Cuidado com informações do tipo “volume deslocado”, pois costumam omitir as perdas ocorridas no processo de compressão.
De qualquer maneira, a definição da quantidade correta de compressores e seu regime de trabalho será fortemente influenciada pelo perfil de consumo de ar comprimido, que deverá ser traçado com a melhor precisão possível no momento do projeto.
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