Conheça as 9 maiores causas do desperdício de energia elétrica no sistema de ar comprimido
Você sabia que o sistema pneumático representa, em média, 30% do consumo energético de uma indústria? Ou seja, o desperdício de energia elétrica em ar comprimido custa milhares de reais por ano, afetando a rentabilidade do negócio.
Identificar e evitar perdas e ineficiência no sistema pneumático requer atenção constante. E é comum que usuários não tenham conhecimento sobre o alto custo destes problemas. Ou estejam simplesmente acostumados a operações ineficientes.
No entanto, garantir eficiência energética no sistema de ar comprimido significa gastar muito menos com energia e, ao mesmo tempo, aumentar a produtividade e a qualidade produtiva de uma empresa.
Além disso, preserva o meio ambiente, reduzindo as emissões de gases de efeito estufa.
Conheça e evite os nove maiores vilões do desperdício de energia elétrica em ar comprimido:
1) PERDAS DE CARGA
As perdas de carga, causadas por filtros saturados ou rede mal dimensionada, resultam na necessidade de o compressor trabalhar mais, com consumo maior de energia, para compensar a pressão perdida.
2) VAZAMENTOS
Vazamentos de ar comprimido ocasionados por válvulas, tubos, mangueiras e conexões mal vedados, corroídos, furados e sem manutenção são responsáveis por perdas de enormes proporções. Um orifício de apenas 1 milímetro de diâmetro no sistema de ar comprimido gera, por ano, um prejuízo de R$ 450,00, em média, segundo o programa de eficiência energética na indústria PotencializEE, liderado pelo Ministério de Minas e Energia e coordenado por meio da Agência Alemã de Cooperação Internacional.
Confira: Vazamentos de ar comprimido: saiba como identificar e evitar para não perder dinheiro
3) EQUIPAMENTOS MAL DIMENSIONADOS
Um equipamento superdimensionado consome mais energia do que o necessário. Já um subdimensionado pode operar constantemente no limite da capacidade e, ainda assim, não atender adequadamente à demanda.
É fundamental entender qual a real demanda de ar comprimido das aplicações na hora de planejar o sistema.
4) PRESSÃO EXCESSIVA
Operar o sistema de ar comprimido em uma pressão acima da necessária gera maior gasto de energia. Como exemplo, 1 bar de elevação de pressão faz o consumo energético aumentar 7%.
Utilize a pressão adequada para a sua demanda. Siga as recomendações dos fabricantes dos equipamentos e ferramentas pneumáticas.
5) ATRASOS NA MANUTENÇÃO
A eficiência energética também é comprometida pelo desgaste excessivo das peças e componentes.
Como exemplo, o óleo do compressor sujo ou degradado pode causar aumento da temperatura de operação, maior atrito entre os componentes e diminuição da capacidade de compressão.
A fundamental realizar a manutenção preventiva seguindo as recomendações do fabricante.
Leia também: Manutenção preventiva no compressor de ar evita graves prejuízos de paradas de produção
6) PEÇAS E COMPONENTES PARALELOS
As peças paralelas não são fabricadas com os mesmos padrões de qualidade e precisão que as originais, comprometendo o desempenho do sistema.
A manutenção deve ser feita por profissionais autorizados, rigorosamente treinados sobre as especificidades de cada elemento de um equipamento.
7) USO INDEVIDO DO AR COMPRIMIDO
Não é recomendada a utilização de ar comprimido para limpeza pessoal ou ventilação, por exemplo. Além de colocar em risco a saúde e a segurança dos usuários, essas práticas elevam o gasto energético do sistema.
8) EQUIPAMENTOS OBSOLETOS
Muitas empresas ainda utilizam os obsoletos compressores de pistão, que têm consumo energético pelo menos 50% maior do que os compressores de parafuso.
O investimento em equipamentos modernos e de alta eficiência energética tem retorno rápido.
Como exemplo, uma indústria de refrigeração industrial passou a economizar mais de R$ 2,6 mil por mês (R$ 31 mil por ano) na conta de energia elétrica após substituir seus três compressores de pistão, que totalizavam 18 hp, por um de parafuso com velocidade variável, de 15 hp.
Mesmo com maior potência e consumo energético, os equipamentos de pistão produzem menos ar comprimido. Exemplo: a vazão real de um compressor de pistão de 20 hp é 56 pés, enquanto em um de pistão de 15 hp é 61 pés.
Leia também: Compressor de velocidade variável reduz consumo de energia em até 35%
9) EQUIPAMENTOS QUE JÁ ULTRAPASSARAM SUA VIDA ÚTIL
Você sabia que a média de idade das máquinas e equipamentos utilizados nas plantas industriais brasileiras é de 14 anos, segundo a Confederação Nacional da Indústria? Mais de um terço já ultrapassaram ou estão próximos do ciclo de vida ideal sinalizado pelos fabricantes.
Compressores antigos e desgastados podem estar com a eficiência comprometida, consumindo mais energia para produzir a mesma quantidade de ar comprimido.
Equipamentos de alta eficiência energética reduzem a emissão de gases de efeito estufa e contam inclusive com incentivos do Fundo Clima, através do BNDES, que em 2024 recebeu aporte de R$ 10,4 bilhões.
O prazo de financiamento é de até 16 anos, incluído até 5 anos de carência, com juros abaixo da média de mercado.
É hora de acabar com o prejuízo!
Agora que você conhece o alto custo e os vilões do desperdício de energia elétrica e da ineficiência em ar comprimido, é hora de agir e evitar o prejuízo na sua empresa.
A Metalplan tem a eficiência energética no DNA. Com quatro décadas de expertise, somos o primeiro fabricante de compressores certificado ISO 50001 – Gestão de Energia.
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