Prejuízos causados por sistemas de refrigeração industrial antigos

Manter sistemas de refrigeração industrial antigos em operação pode parecer uma decisão econômica à primeira vista, já que esses equipamentos, como secadores de ar comprimido, chillers e condicionadores de ar, já foram adquiridos e estão funcionando.

No entanto, essa percepção não reflete a realidade completa dos custos envolvidos. Além dos custos óbvios com manutenções esporádicas, há uma série de despesas ocultas que impactam diretamente o orçamento da empresa e sua eficiência operacional.

Gestores industriais e de manutenção frequentemente se deparam com dilemas relacionados ao desempenho de seus sistemas de refrigeração.

Muitos desses sistemas antigos consomem grandes quantidades de energia, exigem manutenção constante e podem comprometer a qualidade dos produtos.

Neste artigo, vamos conhecer os custos ocultos que causam prejuízos, em manter esses equipamentos em funcionamento e mostrar os fatores que devem ser considerados ao modernizá-los.

Quais são os custos que passam despercebidos?

Quando falamos de sistemas de refrigeração industrial antigos, os custos diretos são apenas a ponta do iceberg.

Esses equipamentos podem apresentar mau funcionamento e continuar em operação, sem apresentar falhas, causando a falsa sensação de que tudo está bem. No entanto, abaixo da superfície, existem outros fatores que podem afetar negativamente as finanças e o desempenho da sua empresa.

Desde o consumo excessivo de energia até riscos de conformidade e impacto ambiental, esses custos ocultos devem ser analisados cuidadosamente para uma tomada de decisão mais estratégica.

Maior consumo de energia

Sistemas de refrigeração industrial antigos tendem a consumir muito mais energia do que os modelos mais novos e eficientes.

Com o passar dos anos, a tecnologia evoluiu consideravelmente, e os equipamentos atuais são projetados para operar com menor consumo de energia, sem comprometer o desempenho.

Chillers atuais, por exemplo, possuem sistema de controle de capacidade que se adequam à demanda do cliente.

Equipamentos antigos, por outro lado, geralmente utilizam compressores e motores menos eficientes, o que se traduz em contas de energia mais altas.

Os sistemas de refrigeração podem ser responsáveis por uma parcela significativa dos custos de energia de uma empresa, já que são largamente utilizados, desde o sistema de ar comprimido até a climatização dos ambientes.

A refrigeração industrial, especialmente em setores como o alimentício ou químico, é uma das maiores consumidoras de eletricidade. Logo, manter um equipamento antigo pode comprometer seriamente o orçamento mensal destinado à energia.

Aumento de manutenção e tempo de inatividade

Com o envelhecimento dos sistemas de refrigeração, as falhas se tornam mais frequentes, resultando em maiores custos com manutenção corretiva, que podem representar até quatro vezes o valor das manutenções preventivas.

Peças desgastadas precisam ser trocadas com mais frequência, e encontrar substituições para equipamentos antigos pode ser uma tarefa difícil, cara e demorada. O tempo de inatividade necessário para reparos e ajustes afeta a produtividade da empresa.

A parada de um sistema de refrigeração pode interromper a linha de produção ou afetar a conservação de produtos sensíveis à temperatura, o que, por sua vez, gera perdas financeiras adicionais.

Manutenções corretivas não programadas também afetam negativamente o cronograma de produção e criam um ambiente de incerteza operacional.

Riscos de conformidade e impacto ambiental

Muitos sistemas de refrigeração antigos utilizam fluidos refrigerantes (gás) que, além de serem menos eficientes, também são nocivos ao meio ambiente.

A legislação ambiental tem se tornado cada vez mais rigorosa, especialmente em relação ao uso de fluidos refrigerantes que contribuem para o aquecimento global ou a destruição da camada de ozônio.

Empresas que operam com esses sistemas correm o risco de não estarem em conformidade com as regulamentações ambientais, o que pode resultar em multas e sanções.

O impacto ambiental causado por esses refrigerantes pode afetar negativamente a imagem da empresa, afastando clientes e investidores preocupados com práticas sustentáveis.

Já equipamentos mais novos, além de possuírem alta eficiência energética, podem ser adquiridos com incentivos de fundos de proteção ambiental.

Menor confiabilidade e qualidade no controle de temperatura

Um dos aspectos mais críticos de um sistema de refrigeração industrial é a sua capacidade de manter temperaturas estáveis e precisas. Sistemas antigos podem perder eficiência nesse aspecto, o que compromete a qualidade dos produtos armazenados ou produzidos.

No caso de setores como o alimentício ou farmacêutico, uma falha no controle de temperatura pode significar a perda de grandes quantidades de mercadorias, gerando prejuízos significativos. Chillers, por exemplo, são responsáveis pelo controle de temperatura nos tanques de armazenamento de laticínios.

A falta de confiabilidade em manter a temperatura ideal pode levar à produção de produtos fora dos padrões de qualidade exigidos, aumentando o risco de reclamações e devoluções.

O que considerar ao modernizar sistemas de refrigeração?

Diante de tantos custos ocultos e riscos operacionais, modernizar sistemas de refrigeração industrial se torna uma necessidade.

No entanto, antes de tomar qualquer decisão, é essencial analisar uma série de fatores que garantirão que o investimento seja realmente vantajoso a longo prazo.

Eficiência energética

O primeiro fator a ser considerado ao modernizar sistemas de refrigeração é a eficiência energética.

Sistemas mais novos são projetados para consumir menos energia, utilizando tecnologias avançadas como compressores de velocidade variável e motores de alta eficiência. Muitos desses equipamentos modificam automaticamente seu funcionamento para se adequar às variações de demanda do usuário. Chillers novos, por exemplo, possuem diversos compressores frigoríficos (motores) que são desligados caso não estejam em uso.

A redução no consumo de energia pode gerar uma grande economia, compensando rapidamente o custo inicial da aquisição de novos equipamentos.

Muitos desses novos sistemas vêm com certificações de eficiência energética, garantindo que estão em conformidade com as normas vigentes e contribuindo para a sustentabilidade da empresa.

Tecnologias sustentáveis

Outro ponto importante a ser considerado é o uso de tecnologias sustentáveis.

Modernizar o sistema de refrigeração representa adotar refrigerantes que causem menos impacto ambiental e estejam em conformidade com as regulamentações internacionais, como os hidrofluorcarbonetos (HFCs) de baixo potencial de aquecimento global.

O investimento em tecnologias sustentáveis, além de reduzir o impacto ambiental, ajuda a melhorar a imagem da empresa perante o mercado e consumidores que valorizam práticas empresariais responsáveis.

Custo total de propriedade (TCO)

O Custo Total de Propriedade (TCO) é uma métrica importante para avaliar se a modernização do sistema de refrigeração será financeiramente vantajosa.

O TCO inclui não só o valor de aquisição do novo equipamento, mas também os custos de implementação, operação e manutenção ao longo de sua vida útil.

Embora um sistema novo possa parecer mais caro no momento da compra, a economia gerada pelo menor consumo de energia, menor necessidade de manutenção e maior confiabilidade geralmente compensa esse investimento a médio e longo prazo.

Além disso, equipamentos novos são compactos e demandam menos espaço para serem instalados, permitindo a utilização da área antiga por outras operações da empresa.

 Automação e controle inteligente

A automação e o controle inteligente são tendências que têm transformado o setor de refrigeração industrial.

Equipamentos modernos vêm equipados com sistemas que monitoram o desempenho em tempo real e ajustam automaticamente parâmetros como a velocidade do compressor e a carga de trabalho, otimizando o consumo de energia.

Esses sistemas inteligentes também alertam os operadores sobre possíveis problemas antes que eles causem falhas, permitindo a implementação de manutenções preventivas de forma mais eficiente. Além disso, podem ser conectados às centrais que monitoram a operação remotamente, como supervisórios.

Como modernizar sistemas de refrigeração industrial?

Ao pensar em modernizar sistemas de refrigeração industrial, é importante contar com fornecedores confiáveis e que ofereçam soluções inovadoras.

Nesse sentido, a Metalplan se destaca como uma das líderes no setor, com seu compromisso com a eficiência energética e a sustentabilidade.

A Metalplan é reconhecida pela sua expertise em chillers de água, secadores de ar comprimido e outras soluções em refrigeração industrial.

A empresa é certificada com a ISO 50001 – Gestão de Energia, demonstrando seu compromisso com a eficiência energética.

Com mais de 300 distribuidores e uma rede de serviços autorizados, a Metalplan atende empresas de todos os tamanhos e setores, oferecendo suporte técnico de alta qualidade e soluções que garantem a operação eficiente dos sistemas de refrigeração.

Conclusão

Operar sistemas de refrigeração industrial antigos pode parecer uma forma de economizar, mas os custos ocultos associados ao consumo de energia, manutenção e impacto ambiental podem comprometer seriamente a eficiência e a competitividade da empresa.

Com a modernização desses sistemas, é possível reduzir custos operacionais, melhorar a eficiência energética e garantir a conformidade com as regulamentações ambientais.

Empresas como a Metalplan oferecem soluções inovadoras que ajudam a alcançar esses objetivos, tornando a operação mais sustentável e econômica a longo prazo.

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